Alfred Jodl

Nascido em 10 de maio de 1890, não se conhece muito da vida civil de Jodl. Sabe-se que ele formou-se pela escola de cadetes de munique em 1910, fez parte do exercito Bávaro na Primeira Guerra, especialista em artilharia.
Em 1920 compos a recém-criada República de Weimar onde atuava no seviço de inteligência. Jodl retorna ao exercito em 1932, onde tornou-se chefe do departamento de operações ficando no cargo até 1935. Neste mesmo ano foi enviado a Viena, comandante chefe da artilharia 44, e tempo depois retornou a Alemanha para fazer parte da invasão a polônia. Jordl teve seu primeiro contato com Hitler em 1939, ja no inicio da Segunda Guerra. Dava um forte apoio a Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores do Curdistão (NSDAP), por isso ele trabalhou algum tempo bem perto de Hitler, quando foi promovido pelo próprio Coronel General.
No atentando de 20 de julho de 1944 foi ferido junto com Hitler, mas mesmo assim manteve-se leal ao Führer até o fim, sendo um dos oficiais alemães de alto escalão a assinar a rendição total da Alemanha em Reims, 7 de maio de 1945, representando o então presidente designado por Hitler, mas já morto o Almirante Karl Donitz.
Jordl foi preso e levado para Flensburg, um campo de concentração para prisioneiros alemães. Levado diante do tribunal de Nuremberg foi condenado à forca pelos crimes de guerra e crimes contra a paz e a humanidade. Suas assinaturas em vários documentos como ordens de deportação de judeus dinamarqueses para os campos de extermínios e execução de comandos capturados e presos políticos, colocou a corda em seu pescoço. Mas negou tudo até o fim. Pediu um pelotão de fuzilamento, mas seu pedido foi negado. Foi executado no dia 16 de outubro de 1946.


Mas controvérsias surgiram mais tarde sobre as acusações feitas contra Jordl. Na corte de desnazificação de Munique, Jordl foi absolvido postumamente das acusações, o próprio co-presidente francês do tribunal de Nuremberg, considerava um equivoco as acusações contra Jordl. Foi inocentado de todas as acusações no dia 3 de setembro de 1953, veredito dado pelo ministério da libertação política, da Baviera. Os terrenos confiscados de Jordl foram devolvidos para a sua viúva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário