Colina 30

A batalha na colina 30, talvez seja uns dos fatos mais curiosos que aconteceu durante a invasão da Normandia. Depois que a ponte de Chef-du-Pont foi capturada pelos pára-quedistas da 82ª e 507ª da Divisão Aerotransportada, a três quilômetros dali um batalhão de duzentos pára-quedistas, após ter iniciado um conflito com os alemães, se espalharam em posição defensiva na colina 30, o objetivo era cobri o franco direito dos soldados que estavam em Chef-du-Pont.
O que não esperavam era que logo estariam totalmente cercados pelas tropas nazistas, assim então ficou decidido que ficariam entrincheirados formando uma resistência.
Os pára-quedistas não podiam fazer nada, pois já estavam sem munição, enquanto isso os alemães se aproximavam aos poucos. Mas por sorte dos pára-quedistas, os soldados nazistas estavam confusos, pensavam que o exercito aliado fosse maior, isso fez com que não atacassem com toda força, pois seria o fim dos pára-quedistas que estavam na colina 30. No dia D+4, 10 de junho, os homens na colina 30 perto de Chef-du-Pont, estavam cercados, e mal resistiam aos constantes ataques alemães. Estavam ficando sem comida, remédios e munição, e haviam sofrido muitas baixas.
Os pára-quedistas que estavam na posição defensiva na colina 30, foram salvos pela artilharia pesada da 4ª Infantaria, vinda praia de Utah. A artilharia da 4ª Infantaria causou muito estrago aos alemães a maioria morreu. Desta maneira os soldados pára-quedistas conseguiram sobreviver a mais um confronto, apesar de muitos terem tombado na colina 30 e outros tantos feridos.

Fonte: Diários de Batllefield Pára-quedistas do Dia D (DVD)

Atrás das linhas inimigas.

Em 6 de Junho de 1944, foi o inicio da primeira fase da libertação da Europa das garras do nazismo, o conhecido Dia D, ou operação Overlord.
Depois de alguns contratempos, como o tempo ruim, que fez com que fosse adiada a operação por 24 horas, o comandante supremo das forças expedicionárias aliadas Dwight Eisenhower, ficou sabendo que o tempo melhoraria suficientemente no dia seguinte, 6 de Junho, para dar inicio a primeira fase da operação, de codinome Netuno. A meia-noite, vários aviões já atravessavam o canal da mancha levando centenas de pára-quedistas, entre eles Francis Lamoureux e Bob Murphy que seriam os precursores, os primeiros a descerem em solo Francês. A missão desses homens era de marcar as zonas de poso para os próximos pára-quedistas que viriam. Eles faziam parte da 82ª e 101ª Divisão Aerotransportada.
 Os pára-quedistas foram os primeiros homens a pisar em solo Francês ocupado pelos nazistas.
O nevoeiro baixo e o pesado fogo antiaéreo causaram muitos saltos em locais errados. Alguns erraram o local por mais de 20 km. Mas imediatamente formaram unidades de combate determinados a alcançar um dos objetivos estabelecidos, recolhendo soldados extraviados pelo caminho.
A 82ª Divisão Aerotransportada tinha objetivo de tomar três pontos dos quais seriam de grande importância para o sucesso da missão e, ao mesmo tempo um duro golpe contra as defesas alemães, esses pontos eram: as pontes em La Fiére, Chef-du-Pont e a cidade de Sainte-Mére-Église, central de comunicação alemã. O controle desses pontos estratégicos permitiria à 4ª Divisão de Infantaria abrir caminho para o interior a partir da praia de Utah. O primeiro alvo, depois do reagrupamento das tropas de pára-quedista foi Sainte-Mére-Église, com combates feitos de casas em casas e de ruas em ruas, além de muitos francos atiradores alemães espalhados por todos os cantos da cidade, deixando o local fatalmente perigoso, mas isso não impediu a tomada da cidade pelas tropas aliadas, pois às 6 horas, o ponto já estava assegurado. Às 6h30, a primeira vaga da 4ª Divisão de Exército estava prevista para chegar a Utah, a apenas 10 km dali.


A batalha pela cidade de Chef-du-Pont, onde ficava a ponte que leva o mesmo nome da cidade, não foi diferente de Sainte-Mére-Église, pois o combate foi ferrenho deixando um comandante e um tenente feridos. Mas para que se pudesse ter acesso a ponte, os pára-quedistas teriam que passar por um grupo de alemães entrincheirados entre a ponte e a cidade. Com a ajuda da 505ª Divisão Aerotransportada, a ponte foi conquistada finalmente pelos aliados.






Fonte: Diários de Batllefield, Pára-quedistas do Dia D. (DVD)