Erwin Von Witzleben


Militar alemão e veterano da Primeira e Segunda Guerra Mundial.
Sua carreira militar começou em 1901, onde ficou até o fim de sua vida, sendo condenado e executado pelos nazistas, por seu envolvimento no atentado contra Adolf Hitler.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Witzleben ocupou cargos importantes dentro do exercito.
Era segundo-tenente do 7° Regimento de Granadeiros (soldados que são treinados e especializados para lançamentos de granadas).
Com a eclosão do conflito foi para a 19° Brigada de Reserva na função de ajudante.
Sua patente de Capitão veio em outubro de 1914. Além de Capitão era chefe do regimento de Infantaria n°6.
Dentro desse mesmo regimento subiu para o posto de comandante de batalhão, lutando em Verdun, Champagne, Flandres entre outras regiões.
Tendo sido ferido seriamente em combate, ganhou a Cruz de Ferro.
Em 1917 voltou para frente de comando, tornando-se oficial-general do Estado-Maior da 121ºDivisão de Infantaria, onde viu o termino do conflito.
Com o fim do conflito, Witzleben continuou integrando o corpo de militares no Reichswehr, do qual tinha pouco menos de 100 mil militares, exigência feita pelo tratado de Versalhes.
De 1923 a 1940, conquistou altos cargos dentro do exercito, como: Major em 1923; Coronel em 1931; Major General em 1934; General em 1936; General Coronel em 1939 e um ano mais tarde, juntamente com mais 12 generais, chegou ao posto de Marechal.
Witzleben nunca escondeu a sua posição quanto ao nazismo. Sempre fez oposição ferrenha contra Adolf Hitler e seu regime ditatório.
Prova disso foi uma exigência feita por ele e mais os militares; Erich Von Manstein, Wilhelm Leeb e Gerd Von Rundstedt, para que o assassinato de Kurt Von Schleicher, na conhecida Noite das Facas Longas, tivesse uma boa investigação criminal e os culpados encontrados e punidos.

Mas foi a partir de 1938, quando Von Fritsch foi deposto do seu cargo no exercito sobre a acusação de Homossexualismo, que Witzleben passou a mostrar claros sinais de sua insatisfação e começou a pensar em um possível golpe de estado contra Adolf Hitler.
Sua clara manifestação de repudio, quanto à forma que o Regime nazista lidava com seus opositores, fez com que ele fosse alvo da Gestapo, policia secreta do estado, forçando com que ele deixa-se seu cargo ativo no exercito. 
Assim que a Segunda Guerra Mundial estourou, Erwin Von Witzleben voltou para o exercito, onde assumiu o comando do 1° Exercito estacionado no oeste.  Tendo grande êxito no ataque Linha Magnot, rendendo várias divisões inimigas, e se tornando Comandante e chefe do oeste.
Witzleben, não ficou muito tempo nesse novo posto, afastando-se logo por motivos de saúde.
Alguns dizem que ele se afastou por discordar do regime Nazista em protesto contra a invasão da Rússia, durante a Operação Barbarossa.
 Ele também teve um papel muito importante no golpe de estado, que tinha como objetivo matar Adolf Hitler, ele assumiria o comando de todas as forças militares alemães.
O golpe fracassou e no dia 20 de julho de 1944 foi preso.
Em 7 de agosto de 1944, diante de uma corte marcial criada para julgar os envolvidos no atentado, foi expulso do exercito e condenado a morte por enforcamento, pelo juiz nazista Roland Freisler.
Levado para prisão em Plötzensee, em Berlim, onde foi enforcado com uma corda de piano e sua execução foi filmada para ser exibida depois para Hitler.





Créditos das imagens: http://pt.wikipedia.org/


Georg Thomas


Nasceu em 20 de fevereiro de 1890, Forst, Brandenburg
Thomas era um General alemão que fez parte do grupo de resistência contra o Terceiro Reich.
Os pais de Thomas eram empresários donos de fábricas
Em 1908, inicia a sua carreira militar entrando para Infantaria, Regimento 63 desenvolvendo a função de estandarte.
Em 1939, é nomeado chefe do escritório de defesa e economia (Oberkommando der Wehrmacht). Também fez parte do Kontinentale ÖL AG (companhia criada com o objetivo de explorar os recursos petrolíferos de países ocupados)
Entre 1938 e 1939 Georg Thomas, juntamente com Ludwig Beck e outros comandantes alemães, começou a integrar o grupo de resistência contra o nazismo, trabalhando em um plano para por em prática um golpe de estado contra o ditador alemão Adolf Hitler.
Em novembro de 1942, se demite do Gabinete da Defesa e economia, que foi assumido por Albert Speer.
Em de 20 de julho de 1944, o atentado contra Adolf Hitler na toca do lobo, localizado na Prússia Oriental, falha e todos os planos de 1938 e 1939 são descobertos. Isso levou a sua prisão no dia 11 de outubro de 1944. Georg Thomas foi mandado para o campo de concentração em Dachau, Flossenbürg. Transferido para Tirol em abril de 1945, junto com outros 145 prisioneiros.
Em 5 de maio de 1945 são libertados pelo Quinto Exercito dos Estados Unidos.
Georg Thomas morreu em 1946 sobre custódia dos aliados.


Dietrich Bonhoeffer


Foi um pastor alemão luterano, teólogo e mártir.
Bonhoeffer também fez parte do grupo de alemães que eram contra o nazismo, além de ser o fundador da Igreja Confessante ou Igreja confessional, que fazia um protesto firme contra a Alemanha nazista.
Bonhoeffer estava envolvido com a Abwehr, agencia criada para bolar uma forma de assassinar Adolf Hitler. Seu envolvimento com a Abwehr foi à causa de sua prisão em abril de 1943 e dois anos depois a sua execução por enforcamento em abril de 1945. 23 dias depois a Alemanha nazista se renderia.
Nasceu em 04 de fevereiro de 1906. Breslau, Alemanha
Morreu em 09 de abril de 1945, Flossenbürg campo de concentração (39 anos)