Claus Schenk Graf Von Stauffenberg


Coronel Alemão da Segunda Guerra Mundial e autor de um atentado contra a vida do ditador alemão, Adolf Hitler. Esse episodio ficou conhecido como Atentado de 20 de Julho.
Era originário de uma família nobre e de crença católica da Baviera.
Sua família detinha na época um titulo que a identificava como sendo da alta sociedade, o titulo nobiliárquico ou o mesmo que conde.  Tanto que esse titulo vinha afiliado ao nome de seus pais; Alfred Schenk Graf von Stauffenberg, que traduzindo para a nossa língua ficaria; Alfred Schenk conde de Stauffenberg e sua mãe; Caroline geb. Gräfin Von Üxküll- Gyllenband, que em português ficaria; Caroline condessa de Üxküll-Gyllenband.
Sua dedicação e competência o tornaram o oficial alemão mais jovem atingir o cargo de coronel das forças armadas alemãs.
Em 7 de abril de 1943, durante um ataque aéreo no norte da África, quando fazia parte do Afrika Korps, foi gravemente ferido perdendo o olho esquerdo, dois dedos da mão esquerda e a mão direita, além de ter os joelhos comprometidos.
Junto com Stauffenberg outros militares alemães já não suportavam mais as ordens de Hitler e seus planos que estavam arrastando a Alemanha para o buraco, desta maneira ficou decidido que Adolf Hitler teria que morrer.
O atentado consistia em colocar o mais próximo possível do ditador pastas contendo explosivos que seriam detonados durante uma reunião dele com seus comandantes. Mas o plano falhou, pois uma pesada mesa de madeira salvou Hitler do impacto dos explosivos. O resultado final foi 11 feridos e 4 mortos e Adolf Hitler dizendo; “eu sou imortal”.
Esse atentado custou à vida de seus idealizadores e cúmplices que se encontravam na capital alemã, Berlin. Foram traídos pelo general Friedrich Fromn, que também havia participado do atentado, mas ao saber que Hitler tinha sobrevivido entregou todos para o ditador eram eles: General Friedrich Olbricht; General Erwin Von Witzleben (condenado a forca), Coronel Albrecht Mertz Von Quirnheim e o tenente  Werner Von Haeften que foram fuzilados naquele mesmo dia.
A grande ironia foi que no outro dia uma pasta foi encontrada no cofre de General Friedrich Olbricht, com nomes de supostos governadores da Alemanha pós- Hitler, esse achado fez com que a farsa do general fosse por água abaixo provando que ele também havia participado do atentado. Ele foi condenado e executado na forca, Albert Speer até tentou em vão interceder a seu favor, mas não adiantou.
Outro suspeito de participação no atentado foi o Marechal de Campo Erwin Rommel, conhecido como a “Raposa do Deserto”, mas ele foi dada a opção do suicídio da qual fez uso.
Antes de por o atentado em prática Claus Von Stauffenberg disse a sua família a seguinte frase; “Se eu conseguir serei chamado de traidor pelo povo alemão, mas se eu não conseguir estarei traindo a minha consciência”
Momentos antes da execução suas últimas palavras foram “Es lebe das heilige Deutschland” (vida longa para sagrada Alemanha)
Foi fuzilado em 21 de julho de 1944 no Bendlerblock, Berlim.


















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