Brasil no teatro de operações da Segunda Guerra Mundial
O fato principal que levou o Brasil a declarar guerra contra o Eixo foi o torpedeamento feito por submarinos alemães e italianos, que afundou vários navios brasileiros, navios como: Buarque, Olinda, Cabedelo, Arabutã entre outros. Cinco deles foram atacados em águas brasileiras. Por tudo isso o Brasil declara guerra contra o Nazi-Facismo e é criada a Força Expedicionária Brasileira, FEB. A FEB foi enviada para a Europa com destino a Itália, aonde foi incorporada ao V exército americano. A missão de brasileiros e americanos era romper a barreira defensiva feita pelos alemães, mais conhecida como linha gótica. Também foi enviado o grupo de brasileiro de aviação de caças, codinome “Jam Bock”.
Brasil na mira dos nazistas
O Brasil despertou a cobiça dos nazistas por causa do seu tamanho e posição estratégica. Onde bases militares alemães poderiam ser instaladas, pois isso facilitaria a comunicação com os países do Eixo Roma-Berlin-Tóquio e sua matéria prima abundante que poderia ser mandada para Berlin. Por muito tempo o governo de Getúlio Vargas, manteve-se em cima do muro, ora apoiando os países contra o regime nazista, ora simpatizando como os alemães, isso também era um fator do qual os nazistas contavam muito. Mas isso foi até 1942, quando de surpresa embarcações brasileiras foram afundadas por submarinos alemães e o governo brasileiro entrou ao lado dos aliados no combate aos ditadores nazistas na Europa. Isso pôs fim a qualquer sonho dos nazistas terem o Brasil sob seu poder.Os nazistas alemães viam o povo brasileiro como um acidente da natureza, pois o arianismo pregado por Adolf Hitler não poderia de forma alguma conviver como uma miscigenação tão grande de tantas raças diferentes. Por esse motivo só os alemães de raça pura poderiam ingressar nos partidos nazista criados aqui no Brasil e, eram proibidos de manter qualquer tipo de relações com Brasileiros. Essas são algumas das informações contidas em documentos da época. Um deles de Albrecht Andriessen, filiado ao partido nazista. Em um de seus relatórios enviados ao alto escalão do Führer, dizia: “O solo não é nenhum Eldorado de abastança, que tudo dá. A selva é atroz. Eles (os brasileiros) assassinam nossa gente no corpo e na alma, porque os alemães são obrigados a viver junto com uma mistura de todas as raças”.
Fonte: http://veja.abril.com.br/180204/p_062.htmlFoto: http://www.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=imghp&q=juventude+hitlerista&gbv=2&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=
Propaganda nazista
Mas ainda que os fascistas italianos, os nazistas souberam explorar bem as vantagens oferecidas pelos meios de comunicação em massa. A peça chave de tudo isso foi Joseph Goebbels, ministro da propaganda do governo nazista. Através do rádio, Goebbels disseminava as idéias nazistas, tudo estreitamente controlado pelo partido. As transmissões não eram só exclusividade da Alemanha, pois também eram transmitidas para a África e as Américas. Tudo que era transmitido primeiro passava por uma “Maquiagem” onde os fatos podiam ser inventados ou distorcidos conforme a necessidade.
Particular atenção era reservada á montagem dos “noticiários cinematográficos”, colocados entre as projeções dos filmes a fim de poderem explorar toda a oportunidade de doutrinação.
Ao lado disso, era fundamental também uma mobilização sistemática de grandes platéias, colocadas em lugares históricos para assistir desfiles de cunho militar e patriótico, com execuções de hinos e desfiles de bandeiras. No toque de trombetas e tambores, as marchas das divisões militares eram ensaiadas, os aplausos juntamente com os slogans nazistas aumentavam a emoção do público.
Nessas ocasiões, os uniformes vestidos por milhares de pessoas, as bandeiras com a cruz gamada, as águias imperiais, tudo isso continha uma mensagem de preciso significado político: o povo era um exercito, tinha de manter a unidade e a disciplina na perspectiva que engrandeceria ainda mais a Alemanha do Terceiro Reich.
Particular atenção era reservada á montagem dos “noticiários cinematográficos”, colocados entre as projeções dos filmes a fim de poderem explorar toda a oportunidade de doutrinação.
Ao lado disso, era fundamental também uma mobilização sistemática de grandes platéias, colocadas em lugares históricos para assistir desfiles de cunho militar e patriótico, com execuções de hinos e desfiles de bandeiras. No toque de trombetas e tambores, as marchas das divisões militares eram ensaiadas, os aplausos juntamente com os slogans nazistas aumentavam a emoção do público.
Nessas ocasiões, os uniformes vestidos por milhares de pessoas, as bandeiras com a cruz gamada, as águias imperiais, tudo isso continha uma mensagem de preciso significado político: o povo era um exercito, tinha de manter a unidade e a disciplina na perspectiva que engrandeceria ainda mais a Alemanha do Terceiro Reich.
As profecias do caos
O Nazismo alemão entrou para a história, tanto pelo fato de ter sido um dos regimes mais severos e brutais já criados, como o seu suposto envolvimento com ocultismo. Como os vídeos abaixo da Discovery Chanel mostram.
Como Adolf Hitler conseguiu fazer com que os alemães o seguissem cegamente?
Hitler tinha um poder de persuasão incrível, um poder de oratória brilhante. A ferramenta da qual se utilizava para isso eram discursos bem criados tipo, para cada público alvo, um discurso. Sabia quais os problemas que afligiam a população e, sabia o que elas queriam ouvir, desta forma era só saber usar as palavras certas no momento certo.
A Alemanha recém arrasada pela Primeira Guerra Mundial passava por graves dificuldades financeiras, sua população estava humilhada e faminta, pois da mesma forma que aconteceria na Segunda Guerra mundial, aconteceu na primeira, a Alemanha foi principal responsável pelo conflito, obrigada a pagar indenizações pesadas aos vencedores.
No meio de todo esse caos vivido pelos alemães surge Hitler, mostrando qual o caminho certo para se livrar de todos aqueles problemas e ainda apontando quais eram os culpados, os judeus. Assim o anti-semitismo ganhava mais força. E Adolf Hitler, o poder.
Albert Kesselring
Fez parte do exército alemão na Segunda Guerra Mundial, como general de artilharia e na primeira como capitão. Kesselring esta entre as principais figuras responsáveis pela nova Alemanha depois da Primeira Guerra Mundial. Trabalhando na recuperação e formação do exército alemão, trabalhando também para reorganizar a Luftwafe.
Assim que o nazismo ascendeu ao poder em 1933, Kesselring foi chamado para fazer parte da nova Luftwafe, por Hermann Goering. Seu envolvimento com a Luftwafe, foi mais intenso quando comandou algumas frotas da Força aérea alemã na tomada de países como Polônia, França e outros. Mas Kesselring teve destaque maior nas batalhas da Itália, em que comandou a defesa do território contra os aliados de 1943 a 1944.
Mas suas táticas de defesas, mesmo impondo pesadas baixas aos aliados, foram vencidas e os combates pela libertação total da Itália acabou em 8 de maio de 1945 com a sua rendição para o exército americano.
Foi levado a julgamento por tribunal britânico e condenado a morte, mas houve algumas irregularidades nos processas, que fizeram com que até seus inimigos interferissem ao seu favor, dessa maneira a pena de morte foi convertida em prisão perpétua, mas já com sua saúde debilitada foi posto em liberdade em 1952, indo para a Alemanha Ocidental na cidade de Nanheim. Kesselring também escreveu um livro “Memórias de Guerra”
Nasceu em 13 de novembro de 1885 Marktsteft
Morreu em 16 de julho de 1960 Nanheim, Alemanha.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Foto: http://warandgame.wordpress.com/2009/02/21/albert-kesselring/
Mark Waine Clark
General norte-americano personagem principal na operação de invasão do Norte da África da campanha da Italia, operação conhecida também como Operação Tocha. Se formou em 1907 pela cademia militar West Point.
Esteve no front da Primeira Guerra Mundial onde tinha o 11º regimento, 5º Divisão sob seu comando. Fora dos campos de batalha esteve envolvido em vários trabalhos, mas tudo ligado ao exército e também foi acessor de gabinete do Secretário de guerra de 1921 a 1924.
Chegando ao posto de General de Brigada em Abril de 1941, ajudou a criar o plano de invasão da Italia, junto com o General Dwight Eisenhower.
Tornou-se comandante do 5º exército no mês de Dezembro de 1942, fazendo um assalto anfíbio com suas tropas em 9 de Dezembro de 1943, na Italia, local de desembarque foi Salermo, uma região perto de Nápoles.
Empreitada perigosa encontrando forte resistência alemã, mas conseguiu depois de muita luta e com a ajuda do 8º Exército sob o comando de Bernard Montgomery estabelecer uma cabeça de praia.
Para que as tropas pudessem chegar a Roma, era preciso tomar o Monte Cassino, mas os alemães não estavam disposto a sair de la tão fácil. As investidas principais do General Mar Clark foi por Viamonte fazendo com que as tropas alemães fossem para o norte através das cordilheiras Apeninas. Uma batalha dura com muitas baixas provocadas pelas tropas alemães sob o comando do General Albert Kesselring.
A batalha pelo dominio do Monte Cassino terminou em 18 de maio de 1944, depois de uma investida conjunta entre as tropas aliadas sob o comando do General Wladyslaw Anders, do exército polonês e as tropas francesas do Alphonse Juim. Conseguindo dessa maneira abrir caminho até Anzio em 24 de maio. Libertando Roma em 4 de junho.
Depois do término da guerra, Marc Clark assume o posto de chefe do comando do Extremo Oriente e supremo comandante da ONU na Coréia.
Em 1953, encerrou sua carreira militar ano em que se aposentou.
Em seu extenso currículo ainda trás dois livros publicados; Risco Calculado(1950) e Danúbio ao Yalu(1954). Nasceu em Madison Barracks, Sakets Harbor, Nova Yorque. Morreu em 17 de abril de 1984, Chaleston, Carolina do Sul.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Foto: http://www.nndb.com/people/974/000024902/
Esteve no front da Primeira Guerra Mundial onde tinha o 11º regimento, 5º Divisão sob seu comando. Fora dos campos de batalha esteve envolvido em vários trabalhos, mas tudo ligado ao exército e também foi acessor de gabinete do Secretário de guerra de 1921 a 1924.
Chegando ao posto de General de Brigada em Abril de 1941, ajudou a criar o plano de invasão da Italia, junto com o General Dwight Eisenhower.
Tornou-se comandante do 5º exército no mês de Dezembro de 1942, fazendo um assalto anfíbio com suas tropas em 9 de Dezembro de 1943, na Italia, local de desembarque foi Salermo, uma região perto de Nápoles.
Empreitada perigosa encontrando forte resistência alemã, mas conseguiu depois de muita luta e com a ajuda do 8º Exército sob o comando de Bernard Montgomery estabelecer uma cabeça de praia.
Para que as tropas pudessem chegar a Roma, era preciso tomar o Monte Cassino, mas os alemães não estavam disposto a sair de la tão fácil. As investidas principais do General Mar Clark foi por Viamonte fazendo com que as tropas alemães fossem para o norte através das cordilheiras Apeninas. Uma batalha dura com muitas baixas provocadas pelas tropas alemães sob o comando do General Albert Kesselring.
A batalha pelo dominio do Monte Cassino terminou em 18 de maio de 1944, depois de uma investida conjunta entre as tropas aliadas sob o comando do General Wladyslaw Anders, do exército polonês e as tropas francesas do Alphonse Juim. Conseguindo dessa maneira abrir caminho até Anzio em 24 de maio. Libertando Roma em 4 de junho.
Depois do término da guerra, Marc Clark assume o posto de chefe do comando do Extremo Oriente e supremo comandante da ONU na Coréia.
Em 1953, encerrou sua carreira militar ano em que se aposentou.
Em seu extenso currículo ainda trás dois livros publicados; Risco Calculado(1950) e Danúbio ao Yalu(1954). Nasceu em Madison Barracks, Sakets Harbor, Nova Yorque. Morreu em 17 de abril de 1984, Chaleston, Carolina do Sul.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Foto: http://www.nndb.com/people/974/000024902/
João Batista Mascarenhas de Morais
Marechal do exército brasileiro.
Em 1905 iniciou sua carreira militar como aluno da escola militar. Formou-se em matemática e ciências físicas nessa mesma escola, onde também terminou o curso de engenharia.
Seu alto padrão de cultura e inteligência fez com que se destaca se na sua aérea, ganhando assim o posto de general de brigada em 15 de novembro de 1937, e o de general de divisão em 24 de maio de 1942. Foi comandante da 9ª e 7ª regiões militares, dois anos e dois anos e meio, respectivamente. Teve também sob seu comando a Escola das Armas e Artilharia Divisionária da 1ª Região militar. Como estrategista, colocou em ordem a defesa de cinco estados do nordeste brasileiro e treinou a 2ª Região Militar brasileira para a guerra moderna.
Em 1943 viajou para o norte da África para serviço de observação e na Itália, acompanhou as operações bélicas aliadas naquelas regiões, em 1944 voltou para o Brasil.
Elevado ao cargo de comandante da Força Expedicionária Brasileira seguiu a frente do primeiro escalão em direção aos campos de luta no sul da Europa, em junho de 1944, chegando a Nápoles em 16 de julho de 1944.
Com as tropas norte-americanas, sob o comando do general Mar Clark, teve um brilhante destaque na batalha contra os alemães na campanha da Itália, ressaltando a tomada de Montese e Monte Castelo, pelas tropas brasileiras.
Logo que a guerra acabou, retornou para o Brasil com suas tropas formada por milhares de pracinhas, sob aplausos da população que os saldava e ao mesmo tempo lágrimas pelos muito irmãos que la tombaram em combate, pela glória da pátria que os viu nascer.
O comandante Mascarenhas recebeu inúmeras homenagens e condecorações, tanto do governo brasileiro como de outras nações.
Nasceram no Rio Grande do Sul, São Gabriel, 13 de novembro de 1883. Faleceu no Rio de Janeiro, 17 de setembro de 1968.
Fonte: Programa Auxiliar de Pesquisa Estudantil, PAPE.
Foto: http://saladeguerra.blogspot.com/
Em 1905 iniciou sua carreira militar como aluno da escola militar. Formou-se em matemática e ciências físicas nessa mesma escola, onde também terminou o curso de engenharia.
Seu alto padrão de cultura e inteligência fez com que se destaca se na sua aérea, ganhando assim o posto de general de brigada em 15 de novembro de 1937, e o de general de divisão em 24 de maio de 1942. Foi comandante da 9ª e 7ª regiões militares, dois anos e dois anos e meio, respectivamente. Teve também sob seu comando a Escola das Armas e Artilharia Divisionária da 1ª Região militar. Como estrategista, colocou em ordem a defesa de cinco estados do nordeste brasileiro e treinou a 2ª Região Militar brasileira para a guerra moderna.
Em 1943 viajou para o norte da África para serviço de observação e na Itália, acompanhou as operações bélicas aliadas naquelas regiões, em 1944 voltou para o Brasil.
Elevado ao cargo de comandante da Força Expedicionária Brasileira seguiu a frente do primeiro escalão em direção aos campos de luta no sul da Europa, em junho de 1944, chegando a Nápoles em 16 de julho de 1944.
Com as tropas norte-americanas, sob o comando do general Mar Clark, teve um brilhante destaque na batalha contra os alemães na campanha da Itália, ressaltando a tomada de Montese e Monte Castelo, pelas tropas brasileiras.
Logo que a guerra acabou, retornou para o Brasil com suas tropas formada por milhares de pracinhas, sob aplausos da população que os saldava e ao mesmo tempo lágrimas pelos muito irmãos que la tombaram em combate, pela glória da pátria que os viu nascer.
O comandante Mascarenhas recebeu inúmeras homenagens e condecorações, tanto do governo brasileiro como de outras nações.
Nasceram no Rio Grande do Sul, São Gabriel, 13 de novembro de 1883. Faleceu no Rio de Janeiro, 17 de setembro de 1968.
Fonte: Programa Auxiliar de Pesquisa Estudantil, PAPE.
Foto: http://saladeguerra.blogspot.com/
Monte Castelo
Local da Itália onde foram empreendida uma série de combates, que acabaram com a conquista de Monte Castelo. A FEB. Força Expedicionária Brasileira, que foi enviada a Europa na Segunda Guerra Mundial, teve destaque nessa atuação. Assim que o Brasil declarou guerra às forças do eixo, em 22 de agosto de 1942, chegaram à conclusão de que tropas brasileiras seriam enviadas a Europa, onde participaria do conflito, em solidariedade a causa das Nações Unidas.
Em 1943 foi organizada a 1º Divisão de Infantaria, que ficaria sob o comando do General Mascarenhas de Morais.
O Brasil enfrentou serias dificuldades, os Estados Unidos forneceram apenas 50% do material a DI. Logo depois, uma Força criada e treinada para defender o continente, teria que se adaptar para combates na Europa, onde ficaria sob as ordens do Alto comando estrangeiro. A modernização do equipamento militar exigia técnicos especializados, elementos com os quais o Brasil não podia contar.
Após vários contratempos, o Brasil organizou a FEB, que embarcou com um efetivo de 30.000 homens.
A Força Expedicionária partiu para a Itália em julho de 1944, para desembarque no campo de operações conhecido com Linha Gótica ou estrada de Bolonha, ao lado dos ingleses e norte-americanos.
A FEB sofreu alguns contratempos entre 1944 e 1945, até as vitórias começarem nas batalhas de Castelnuovo, Montese e Monte Castelo.
Em 29 de abril de 1945, a FEB triunfou na rendição total da 180º Divisão Alemã, da qual participaram 20.000 homens.
Com término do conflito, jaziam no cemitério de Pistóia, 451 corpos de pracinhas brasileiros, sendo que as baixas totais de nossas forças elevaram-se a 2.000 homens. Em julho de 1945, a FEB regressa da Europa vitoriosa, tendo desembarcado no Rio de Janeiro, sendo acolhida com grande entusiasmo popular.
Fonte; Programa Auxiliar de Pesquisa Estudantil, PAPE.
Foto; http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/segunda-guerra-mundial/imagens/getulio-vargas-55.jpg
Em 1943 foi organizada a 1º Divisão de Infantaria, que ficaria sob o comando do General Mascarenhas de Morais.
O Brasil enfrentou serias dificuldades, os Estados Unidos forneceram apenas 50% do material a DI. Logo depois, uma Força criada e treinada para defender o continente, teria que se adaptar para combates na Europa, onde ficaria sob as ordens do Alto comando estrangeiro. A modernização do equipamento militar exigia técnicos especializados, elementos com os quais o Brasil não podia contar.
Após vários contratempos, o Brasil organizou a FEB, que embarcou com um efetivo de 30.000 homens.
A Força Expedicionária partiu para a Itália em julho de 1944, para desembarque no campo de operações conhecido com Linha Gótica ou estrada de Bolonha, ao lado dos ingleses e norte-americanos.
A FEB sofreu alguns contratempos entre 1944 e 1945, até as vitórias começarem nas batalhas de Castelnuovo, Montese e Monte Castelo.
Em 29 de abril de 1945, a FEB triunfou na rendição total da 180º Divisão Alemã, da qual participaram 20.000 homens.
Com término do conflito, jaziam no cemitério de Pistóia, 451 corpos de pracinhas brasileiros, sendo que as baixas totais de nossas forças elevaram-se a 2.000 homens. Em julho de 1945, a FEB regressa da Europa vitoriosa, tendo desembarcado no Rio de Janeiro, sendo acolhida com grande entusiasmo popular.
Fonte; Programa Auxiliar de Pesquisa Estudantil, PAPE.
Foto; http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/segunda-guerra-mundial/imagens/getulio-vargas-55.jpg
Dwight David Eisenhower
Político e militar dos Estados Unidos. Formou-se em 1915, na West Point que era uma escola militar. Também estudou na escola de comando, do Estado Maior do exército.
Em 1941 foi promovido a Brigadeiro-General e a Tenente-General em julho de 1942. Trabalhou junto com o General Mac Arthur nas Filipinas como assistente do General, em 1935.
Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial foi nomeado ao cargo de Comandante e chefe das forças norte-americanas na Europa. Em 1942 liderou as tropas aliadas na conquista do noroeste da África.
Com o término do conflito, reformou-se e foi reitor da universidade de Colúmbia e logo em seguida deixou o cargo para assumir o comando supremo da O.T.A. N em 1950. Mas não ficou por muito tempo nesse novo cargo, demitindo-se para concorrer à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, tendo Richard Nixon como vice.
Foi empossado em 1953, derrotando o democrata Adlai Stevenson. Como chefe da nação americana, viu de perto um novo conflito crescendo e ameaçando mais uma vez a paz mundial, a Guerra Fria.
Foi reeleito para o cargo de 1957 a 1961.
Nasceu em Denison, Texas, 1890
Faleceu em Washington, 1969.
Fonte: Programa Auxiliar de Pesquisa Estudantil, PAPE.
Foto: http://www.bu.univ-paris8.fr/rda/chronologies/eisenhower.html
Em 1941 foi promovido a Brigadeiro-General e a Tenente-General em julho de 1942. Trabalhou junto com o General Mac Arthur nas Filipinas como assistente do General, em 1935.
Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial foi nomeado ao cargo de Comandante e chefe das forças norte-americanas na Europa. Em 1942 liderou as tropas aliadas na conquista do noroeste da África.
Com o término do conflito, reformou-se e foi reitor da universidade de Colúmbia e logo em seguida deixou o cargo para assumir o comando supremo da O.T.A. N em 1950. Mas não ficou por muito tempo nesse novo cargo, demitindo-se para concorrer à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, tendo Richard Nixon como vice.
Foi empossado em 1953, derrotando o democrata Adlai Stevenson. Como chefe da nação americana, viu de perto um novo conflito crescendo e ameaçando mais uma vez a paz mundial, a Guerra Fria.
Foi reeleito para o cargo de 1957 a 1961.
Nasceu em Denison, Texas, 1890
Faleceu em Washington, 1969.
Fonte: Programa Auxiliar de Pesquisa Estudantil, PAPE.
Foto: http://www.bu.univ-paris8.fr/rda/chronologies/eisenhower.html
Batalha da Normandia
Também conhecida como “Operação Overlord” foi uma grande operação ofensiva montada pelos Estados Unidos, Reino Unido e os aliados, que adentraram no território Francês ocupado pelos alemães, em 1944, Segunda guerra mundial.
Para se ter uma idéia da magnitude da operação, mais de três milhões de soldados participou dela cruzando o Canal da Mancha, saindo de vários pontos da Inglaterra em direção a Normandia.
Por esse motivo é considerada a maior invasão marítima da história.
Os primeiros planos da invasão começaram a ser discutido em 1943, com Winston Churchill e o presidente americano Roosevelt. Frederick Morgan, general inglês ficou encarregado de bolar o plano de assalto.
No mês de agosto de 1943, durante uma nova conferência realizada em Quebec, os planos da invasão foram apresentados por Morgan, prevendo o desembarque para maio de 1944.
O ataque começou com os pára-quedistas, seguidos por bombardeios aéreos e navais. Os exércitos avançaram pelas praias de Omaha e Utah.
Por água e por terra o bombardeio pesado foi feito contra as defesas da ilha, os bombardeios foram feitos por 1240 navios de guerra e 10 mil aviões. A partir daí começou a libertação européia do domínio nazista. As frotas chegaram até as praias trazidas por 14.200 barcos, escoltados por 600 navios. E nos céus milhares de aviões faziam a segurança do contingente.
Erwin Rommel foi o responsável pela posição das tropas alemãs nas praias, que ficou conhecida também como a Muralha do Atlântico.
Erwin Rommel se utilizou de toda a sua estratégia em combate para dificultar ao máximo a tomada das praias, de Omaha, Utah e gold. Nessas praias as intensidades dos combates fora maior e mais sangrento, com muitas perdas humanas devido ao armamento pesado dos alemães, como: metralhadoras Mg42 e canhões de 155mm, além de minhas terrestres e o mau tempo que afundou diversas embarcações antes que pudessem chegar as praias. E do lado alemão, alguns fatores também contribuiram para a perda da praia para os aliados, várias divergências de opnião sobre o desembarque das tropas aliadas, entre Rommel e Hitler e, a própria ausência de Rommel no combate. Isso facilitou muito para a queda das defesas alemãs. Mas mesmo assim as batalhas ainda se arrastaram durante dois meses, até a tomada de Paris e, o final da batalha em 25 de agosto de 1944.
Fonte: wikipédia, a enciclopédia livre.
Fotos: http://mundoguerra.files.wordpress.com/2009/01/imag060201.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Normandy7.jpg
Pearl Harbor
Baia e porto da ilha de Oahu, no Havaí, a noroeste de Honolulu.
Base aeronaval norte-americana do Pacifico atacada de surpresa e sem declaração de guerra pela marinha imperial japonesa, em 7 de dezembro de 1941. A base naval foi construída em 1906. O ataque japonês a Pearl Harbor destruiu 11 navios, entre eles estavam: Arizona, Oklahoma, Califórnia, West Virginia e Oglala. Também foram destruídos 188 aviões, além de perdas humanas que chegaram ao numero de 2403 militares americanos e 68 civis. Esse ataque surpresa a base norte-americana, selou a entrada dos Estados Unidos na segunda guerra mundial, iniciando a guerra do Pacífico.
Documentário sobre o ataque Japonês a Pearl Harbor apresentado pelo programa Globo Reporter da Rede Globo de televisão RJ Brasil.
Base aeronaval norte-americana do Pacifico atacada de surpresa e sem declaração de guerra pela marinha imperial japonesa, em 7 de dezembro de 1941. A base naval foi construída em 1906. O ataque japonês a Pearl Harbor destruiu 11 navios, entre eles estavam: Arizona, Oklahoma, Califórnia, West Virginia e Oglala. Também foram destruídos 188 aviões, além de perdas humanas que chegaram ao numero de 2403 militares americanos e 68 civis. Esse ataque surpresa a base norte-americana, selou a entrada dos Estados Unidos na segunda guerra mundial, iniciando a guerra do Pacífico.
Documentário sobre o ataque Japonês a Pearl Harbor apresentado pelo programa Globo Reporter da Rede Globo de televisão RJ Brasil.
Michinomiya Hirohito
Imperador do japão. Foi o imperador japonês que mais tempo permaneceu no governo. Assumiu a regência do império aos 20 anos de idade. Em seu reinado, houve uma politica expansionista agressiva no continente Asiático. Participou do eixo Roma-Berlim-Tóquio. A invasão da Manchúria deu origem a guerra sino-japonesa. Durante a segunda guerra mundial, ordenou a invasão da Indochina francesa, territorios da França, da Holanda e da inglaterra.
Monarca absoluto, estimulou a nacionalismo japonês. Após o inesperado ataque a Pearl Habor, declarou guerra aos Estados Unidos, em 1941.
Com as explosões da bomba atômica em Hiroshima e Nagasaki, entre 6 e 9 de agosto de 1945, teve de capitular. Com o término da guerra, que trouxe conseqüências devastadoras para o japão, inclusive com a perda de seu império ultramar, Hirohito consentiu na formação de uma monarquia constitucional, na qual o imperador é mantido por vontade popular.
Os aliados ficaram no japão até 1950. Nesse período a politica japonesa sofreu algumas transformações, dando ao povo japonês direitos democráticos.
Nasceu em Tókio em 1901, e morreu em 7 de janeiro de 1989.
Fonte: Programa Auxiliar de Pesquisa Estudantil, PAPE.
Foto: http://perspective.usherbrooke.ca/bilan/contributions/155e0c520060329124955808.jpg
Monarca absoluto, estimulou a nacionalismo japonês. Após o inesperado ataque a Pearl Habor, declarou guerra aos Estados Unidos, em 1941.
Com as explosões da bomba atômica em Hiroshima e Nagasaki, entre 6 e 9 de agosto de 1945, teve de capitular. Com o término da guerra, que trouxe conseqüências devastadoras para o japão, inclusive com a perda de seu império ultramar, Hirohito consentiu na formação de uma monarquia constitucional, na qual o imperador é mantido por vontade popular.
Os aliados ficaram no japão até 1950. Nesse período a politica japonesa sofreu algumas transformações, dando ao povo japonês direitos democráticos.
Nasceu em Tókio em 1901, e morreu em 7 de janeiro de 1989.
Fonte: Programa Auxiliar de Pesquisa Estudantil, PAPE.
Foto: http://perspective.usherbrooke.ca/bilan/contributions/155e0c520060329124955808.jpg
Leon Trotski
Político revolucionário e escritor russo, de origem israelita. Estudou na universidade de Odessa, iniciando sua carreira política muito cedo. Chegou a ser uns dos dirigentes de uma união revolucionaria da Rússia. Seu nome era Leib ou Lev Davidovich Bronstein. Deportado para a Sibéria, em 1900, dois anos depois fugiu para a Inglaterra, onde entrou com um passaporte falso, sob o nome de Trotski. Passando daí a diante a usá-lo até o fim de sua vida.
Em Londres, fez amizade com Lênin e Martiv, tendo colaborado com o órgão marxista russo Iskra. Na época da cisão do partido social-democrático russo, em bolcheviques e mencheviques, Trotski manteve-se neutro, não apoiando ou aderindo a nenhum dos dois partidos.
Atacou, porém, as doutrinas de Lênin.
Em 1905, retornou a Rússia e, quando irrompeu a revolução, fundou os primeiros soviets, sendo eleito presidente do St. Petersburgo. Foi exilado novamente, dessa vez em Tobolsk; mais uma vez conseguiu burlar a vigilância, fugindo para Viena, onde fundou o jornal Pravda. Procurou refugio na suíça, em 1914 e, três anos mais tarde, em Nova York, onde colaborou em Novy mir. Voltou à Rússia revolucionária na companhia de Lênin, filiando-se ao partido do Bolchevique. Em junho de 1917, foi eleito para o comitê central do partido. Atuou na revolução de outubro, comissário de povo, das relações exteriores, concluindo com a Alemanha a paz de Best Litovsk. Trotski foi quem formou o famoso exército vermelho, com a ajuda de oficiais ex-czaristas, composto por cinco milhões de homens. Dirigindo a guerra civil obteve vitoria absoluta. No politburo, combateu o grupo Stalin-Zinoviev-Kamenev. Após a morte de Lênin, em janeiro de 1924, Trotski perdeu sua popularidade e o partido de Stalin passou a crescer dentro do cenário político da Rússia. Foi expulso da Rússia em fevereiro de 1929, procurando refugio sucessivamente em Constantinopla, França, Noruega e México, onde seria assassinado em sua própria casa pelo catalão Ramón Mercader, suposto agente stalinista. Trotski também foi escritor e entre as suas obras destacam-se: Terrorismus und Komunismus.
Nasceu em Ianovka, Ucrânia 7 de novembro de 1879
Morreu em Coyoacán,México em 21 de agosto de 1940.
Texto extraído; Programa Auxiliar de Pesquisa Estudantil, PAPE.
Foto de Trotski; http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=hp&q=Leon+Trotski&btnG=Pesquisar+imagens&gbv=2&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=
Em Londres, fez amizade com Lênin e Martiv, tendo colaborado com o órgão marxista russo Iskra. Na época da cisão do partido social-democrático russo, em bolcheviques e mencheviques, Trotski manteve-se neutro, não apoiando ou aderindo a nenhum dos dois partidos.
Atacou, porém, as doutrinas de Lênin.
Em 1905, retornou a Rússia e, quando irrompeu a revolução, fundou os primeiros soviets, sendo eleito presidente do St. Petersburgo. Foi exilado novamente, dessa vez em Tobolsk; mais uma vez conseguiu burlar a vigilância, fugindo para Viena, onde fundou o jornal Pravda. Procurou refugio na suíça, em 1914 e, três anos mais tarde, em Nova York, onde colaborou em Novy mir. Voltou à Rússia revolucionária na companhia de Lênin, filiando-se ao partido do Bolchevique. Em junho de 1917, foi eleito para o comitê central do partido. Atuou na revolução de outubro, comissário de povo, das relações exteriores, concluindo com a Alemanha a paz de Best Litovsk. Trotski foi quem formou o famoso exército vermelho, com a ajuda de oficiais ex-czaristas, composto por cinco milhões de homens. Dirigindo a guerra civil obteve vitoria absoluta. No politburo, combateu o grupo Stalin-Zinoviev-Kamenev. Após a morte de Lênin, em janeiro de 1924, Trotski perdeu sua popularidade e o partido de Stalin passou a crescer dentro do cenário político da Rússia. Foi expulso da Rússia em fevereiro de 1929, procurando refugio sucessivamente em Constantinopla, França, Noruega e México, onde seria assassinado em sua própria casa pelo catalão Ramón Mercader, suposto agente stalinista. Trotski também foi escritor e entre as suas obras destacam-se: Terrorismus und Komunismus.
Nasceu em Ianovka, Ucrânia 7 de novembro de 1879
Morreu em Coyoacán,México em 21 de agosto de 1940.
Texto extraído; Programa Auxiliar de Pesquisa Estudantil, PAPE.
Foto de Trotski; http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=hp&q=Leon+Trotski&btnG=Pesquisar+imagens&gbv=2&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=
Um depoimento sobre a tragédia de Hiroshima.
O texto a seguir é um depoimento fornecido em 1975 por Shinji Mukai, sobrevivente da bomba atômica lançada pelos Estados Unidos sobre Hiroshima. Na época com 45 anos de idade e residente em São Paulo há 21 anos, ele deu esse depoimento ao repórter Antonio Biancarelli, da revista Veja.
Eu tinha 15 anos de idade quando a bomba caiu. Trabalhava numa fábrica de espoletas e bombas navais, a três quilômetros do centro de Hiroshima – no inicio da guerra eu era estudante, mas, quando a situação no Japão se agravou em 1944, todos os estudantes passam a trabalhar. (...)
No dia 6 de agosto de 1945, eu e (meu irmão) Shoji saímos para trabalhar, por volta das 7 horas (...). Estava tudo tranqüilo, como todos os dias. De repente, ouvi um barulho grande, que não sabia se era de bomba ou da fábrica desabando. Lembrando-me que fui arremessado a vários metros, mas só percebe isso ao acordar, tempos depois. Só tive forças para gritar. Um pouco mais tarde, quatro trabalhadores que estavam fora da fábrica na hora da explosão me encontraram e me arrastaram para fora. Estava com três costelas quebradas. Minha roupa estava coberta de sangue – é que a maquina em que trabalhava tinha tombado sobre meu companheiro, esmagando-o. O sangue era dele. Quando dos escombros, pensei que tinha morrido. Não conseguia entender nada, a fumaça cobria tudo e havia um cheiro forte que nunca havia sentido. O centro da cidade era uma imensa fogueira. Ainda pensei nos meus pais, mas logo entendi que nunca mais os encontraria. Meus companheiros queriam fugir, mas ninguém sabia em que direção, por causa da fumaça. Então alguém se lembrou dos trilhos do bonde. Seguindo por eles, uns quatro ou cinco quilômetros, a gente sai num campo de treinamento militar, próximo do mar, onde havia também o hospital militar. Fomos seguindo os trilhos. Já estávamos quase chegando uma chuva preta começou a cair. Parecia pólvora de granada molhada, com um cheiro muito forte. Quando chegamos ao campo, havia mais de cinco mil pessoas feridas espalhadas, muitas quase mortas. Soube depois que, dos 2 mil operários da fábrica onde trabalhava, mais de 1700 morreram na hora da explosão.
Extraído de: Adhemar Marques e outra História contemporânea através de textos. São Paulo, Contextos, 1994. P. 142-3.
Eu tinha 15 anos de idade quando a bomba caiu. Trabalhava numa fábrica de espoletas e bombas navais, a três quilômetros do centro de Hiroshima – no inicio da guerra eu era estudante, mas, quando a situação no Japão se agravou em 1944, todos os estudantes passam a trabalhar. (...)
No dia 6 de agosto de 1945, eu e (meu irmão) Shoji saímos para trabalhar, por volta das 7 horas (...). Estava tudo tranqüilo, como todos os dias. De repente, ouvi um barulho grande, que não sabia se era de bomba ou da fábrica desabando. Lembrando-me que fui arremessado a vários metros, mas só percebe isso ao acordar, tempos depois. Só tive forças para gritar. Um pouco mais tarde, quatro trabalhadores que estavam fora da fábrica na hora da explosão me encontraram e me arrastaram para fora. Estava com três costelas quebradas. Minha roupa estava coberta de sangue – é que a maquina em que trabalhava tinha tombado sobre meu companheiro, esmagando-o. O sangue era dele. Quando dos escombros, pensei que tinha morrido. Não conseguia entender nada, a fumaça cobria tudo e havia um cheiro forte que nunca havia sentido. O centro da cidade era uma imensa fogueira. Ainda pensei nos meus pais, mas logo entendi que nunca mais os encontraria. Meus companheiros queriam fugir, mas ninguém sabia em que direção, por causa da fumaça. Então alguém se lembrou dos trilhos do bonde. Seguindo por eles, uns quatro ou cinco quilômetros, a gente sai num campo de treinamento militar, próximo do mar, onde havia também o hospital militar. Fomos seguindo os trilhos. Já estávamos quase chegando uma chuva preta começou a cair. Parecia pólvora de granada molhada, com um cheiro muito forte. Quando chegamos ao campo, havia mais de cinco mil pessoas feridas espalhadas, muitas quase mortas. Soube depois que, dos 2 mil operários da fábrica onde trabalhava, mais de 1700 morreram na hora da explosão.
Extraído de: Adhemar Marques e outra História contemporânea através de textos. São Paulo, Contextos, 1994. P. 142-3.
Winston Churchill
Foi estadista inglês. Estudou na academia militar de Sandhurst. Trabalhou como correspondente de um jornal londrino durante a guerra dos Bôeres, África do Sul.
Na primeira guerra mundial, exerceu o cargo de primeiro Lord do Almirantado. Lloyd George confiou a Churchill o ministério das munições e os da guerra e do ar posteriormente. Já na segunda guerra mundial em 1939, quando a Inglaterra declarou guerra a Alemanha, voltou ao cargo de lord do almirantado e, em seguido primeiro ministro da Inglaterra.
Procurou organizar as forças inglesas a um nível superior.
Seus discursos dessa época são famosos.
Churchill assinou com o presidente Roosevelt, dos Estados unidos, a carta do Atlântico.
Lutou ao lado dos soviéticos na guerra contra a Alemanha, opondo-se, contudo, a determinados planos de Stalin que expunha a Inglaterra ao perigo do domínio russo. Foi uma figura de destaque junto a Estado-Maior norte americano para êxito do desembarque das tropas aliadas na Normandia e as operações na França e Alemanha até a vitória final de 1945. Afastou-se do governo, após a guerra, em virtude da vitória eleitoral trabalhista. Em 1951, foi reconduzido ao cargo quando reeleito primeiro ministro; demiti-se em 1955 por razões de saúde e idade avançada. Foi premiado em 1953 com o premio Nobel de literatura, por ter escrito Memórias da Segunda Guerra Mundial.
Nasceu em Blenheims Palace, Oxford Shire, 1870
Faleceu em Londres, 1965.
Fonte: PAPE, Programa Auxiliar de Pesquisa Estudantil
Foto: http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=hp&q=churchill&gbv=2&aq=0&aqi=g2&aql=&oq=churchi&gs_rfai=
Na primeira guerra mundial, exerceu o cargo de primeiro Lord do Almirantado. Lloyd George confiou a Churchill o ministério das munições e os da guerra e do ar posteriormente. Já na segunda guerra mundial em 1939, quando a Inglaterra declarou guerra a Alemanha, voltou ao cargo de lord do almirantado e, em seguido primeiro ministro da Inglaterra.
Procurou organizar as forças inglesas a um nível superior.
Seus discursos dessa época são famosos.
Churchill assinou com o presidente Roosevelt, dos Estados unidos, a carta do Atlântico.
Lutou ao lado dos soviéticos na guerra contra a Alemanha, opondo-se, contudo, a determinados planos de Stalin que expunha a Inglaterra ao perigo do domínio russo. Foi uma figura de destaque junto a Estado-Maior norte americano para êxito do desembarque das tropas aliadas na Normandia e as operações na França e Alemanha até a vitória final de 1945. Afastou-se do governo, após a guerra, em virtude da vitória eleitoral trabalhista. Em 1951, foi reconduzido ao cargo quando reeleito primeiro ministro; demiti-se em 1955 por razões de saúde e idade avançada. Foi premiado em 1953 com o premio Nobel de literatura, por ter escrito Memórias da Segunda Guerra Mundial.
Nasceu em Blenheims Palace, Oxford Shire, 1870
Faleceu em Londres, 1965.
Fonte: PAPE, Programa Auxiliar de Pesquisa Estudantil
Foto: http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=hp&q=churchill&gbv=2&aq=0&aqi=g2&aql=&oq=churchi&gs_rfai=
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