Primeira e segunda guerra mundial: Michinomiya Hirohito

Michinomiya Hirohito

Imperador do japão. Foi o imperador japonês que mais tempo permaneceu no governo. Assumiu a regência do império aos 20 anos de idade. Em seu reinado, houve uma politica expansionista agressiva no continente Asiático. Participou do eixo Roma-Berlim-Tóquio. A invasão da Manchúria deu origem a guerra sino-japonesa. Durante a segunda guerra mundial, ordenou a invasão da Indochina francesa, territorios da França, da Holanda e da inglaterra.

Monarca absoluto, estimulou a nacionalismo japonês. Após o inesperado ataque a Pearl Habor, declarou guerra aos Estados Unidos, em 1941.
Com as explosões da bomba atômica em Hiroshima e Nagasaki, entre 6 e 9 de agosto de 1945, teve de capitular. Com o término da guerra, que trouxe conseqüências devastadoras para o japão, inclusive com a perda de seu império ultramar, Hirohito consentiu na formação de uma monarquia constitucional, na qual o imperador é mantido por vontade popular.

Os aliados ficaram no japão até 1950. Nesse período a politica japonesa sofreu algumas transformações, dando ao povo japonês direitos democráticos.

Nasceu em Tókio em 1901, e morreu em 7 de janeiro de 1989.

Fonte: Programa Auxiliar de Pesquisa Estudantil, PAPE.
Foto: http://perspective.usherbrooke.ca/bilan/contributions/155e0c520060329124955808.jpg

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Cruzadas (século XI ao século XIII)

Foram um série de expedições militares de cristãos europeus contra os muçulmanos. Além do objetivo de liberar os lugares santos dos muçulmanos, as cruzadas provocaram o início da expansão européia em direção a África e o Oriente. A grande conseqüência desse conflito é que houve a abertura do mar Mediterrâneo para a navegação cristã. Assim, aumentaram as trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente.

Guerra dos Cem Anos (século XIV e século XV)

Confronto militar entre franceses e ingleses. O motivo da guerra foi a sucessão da coroa francesa. O rei inglês acreditava que tinha direito ao trono francês. Houve um enfraquecimento da nobreza feudal e um fortalecimento da monarquia nacional, sistema político que iria predominar no continente europeu durante a Idade Moderna.

Primeira Guerra Mundial (1914-1918)

Envolveu as maiores potências da época: França, Inglaterra e Rússia de um lado a Alemanha, Áustria- Hungria e Itália (que acabou ficando do lado do primeiro grupo) do outro. Foi a guerra que mais provocou mortes até então, poís foram usadas armas muito poderosas: aviões, tanques de guerra, canhões e armas químicas (gás mostarda, por exemplo). No final, os impérios coloniais estavam enfraquecidos, e os EUA surgiram como potência no cenário mundial.

Segunda Guerra Mundial (1939-1945)

É considerada uma continuidade da Primeira Guerra Mundial. O Tratado de Versalhes, que foi uma imposição dos vencedores (França e Inglaterra), humilhou a Alemanha derrotada e estimulou o crescimento do Nazismo. Os regimes nazi-fascistas ( da Alemanha, da Italia e do Japão) buscavam a aumentar a sua influência no mundo e lutavam contra países de governos democráticos, como Inglaterra, a França e os EUA, além da União Soviética (URSS), que na época era uma ditadura comunista. No final, os governos nazi-fascistas foram derrotados e teve início a Guerra Fria (conflito envolvendo duas superpotências: os Estados Unidos e a URSS).

Conflito Árabe-Israelense (de 1948 em diante)

Com o final da Segunda Guerra Mundial, os judeus sobreviventes do Holocausto (assassinato de milhões de judeus pelos nazistas) finalmente conseguiram criar um país próprio, na região do oriente médio. A ONU previa também a criação de um Estado Palestino, o que acabou sendo impedido por Israel. A criação desse país judeu, chamado Israel, em 1948, porém, não foi bem aceita pelos árabes que já viviam na região. Diversos países árabes se uniram e lutaram contra Israel, que contavam com o apoio militar e financeiro dos EUA. Esse confronto se estende até hoje.

Almanaque. Lizânias de Souza Lima, professor de histórias contemporânea da PUC-SP / FOLHA DE S. PAULO, 13/10/2001